Você já tentou dietas, suplementos e exercícios e mesmo assim sente o abdômen constantemente estufado, dificuldade para emagrecer e uma fome que não passa? A ciência tem mostrado que a resposta pode estar no intestino — mais especificamente, no equilíbrio da sua microbiota intestinal.

Estudos vêm revelando que algumas bactérias benéficas do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium podem modular o metabolismo, reduzir inflamações, controlar o apetite e melhorar a digestão, ajudando de forma natural e segura no processo de emagrecimento e bem-estar intestinal.

 

Lactobacillus gasseri: menos gordura visceral, mais equilíbrio

Diversos estudos apontam que o gênero L. gasseri pode contribuir para:

  • Redução de gordura abdominal;
  • Diminuição da circunferência da cintura e do IMC;
  • Aumento da termogênese e menor acúmulo de gordura

Um estudo publicado no British Journal of Nutrition demonstrou que L. gasseri, quando consumido diariamente, foi associado à redução da gordura visceral em indivíduos com sobrepeso. Mesmo sem dieta restritiva, houve melhora no contorno corporal e redução do estufamento.

 

Lactobacillus rhamnosus: controle da fome e suporte ao metabolismo

As pesquisas mostram que o L. rhamnosus está ligado a:

  • Redução da ingestão calórica pela modulação do apetite;
  • Regulação do eixo intestino-cérebro, com influência sobre dopamina e serotonina;
  • Melhora na sensibilidade à insulina e no metabolismo de gorduras.

 

Uma revisão publicada no Journal of Functional Foods mostrou que diferentes espécies de L. rhamnosus foram capazes de diminuir o peso corporal e melhorar parâmetros metabólicos mesmo sem intervenção dietética agressiva.

 

 

Lactobacillus reuteri: ação anti-inflamatória e controle glicêmico

Além de equilibrar a microbiota intestinal, o L. reuteri apresenta:

  • Efeito anti-inflamatório, reduzindo TNF-α e IL-6;
  • Melhora da sensibilidade à insulina;
  • Redução da glicose e do colesterol LDL.

Uma revisão no Frontiers in Microbiology destacou que o L. reuteri atua diretamente na regulação de marcadores inflamatórios e promove efeitos metabólicos positivos em modelos de obesidade e resistência à insulina.

 

Bifidobacterium longum: menos gases, menos estufamento, mais conforto

O B. longum tem sido investigado por seus efeitos sobre:

  • Redução de gases e distensão abdominal;
  • Aumento da produção de ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs) que reduzem inflamação;
  • Regulação do humor e compulsão alimentar por meio do eixo intestino-cérebro.

 

Um estudo publicado na Alimentary Pharmacology & Therapeutics concluiu que indivíduos com desconforto abdominal funcional tiveram melhora significativa dos sintomas ao utilizar B. longum por 4 semanas.

A combinação das cepas Lactobacillus gasseri, rhamnosus, reuteri e Bifidobacterium longum é uma estratégia sólida para:

  • Reduzir estufamento abdominal e desconfortos gastrointestinais;
  • Apoiar o emagrecimento de forma natural, sem agredir o metabolismo;
  • Regular o apetite e melhorar a resposta à insulina;
  • Promover bem-estar mental e equilíbrio emocional durante a dieta.

 

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Fontes: 

Kadooka Y. et al. (2010). Effect of Lactobacillus gasseri on abdominal adiposity in adults with obese tendencies: a randomized controlled trial. British Journal of Nutrition, 104(11), 1656–1664.

Million M. et al. (2012). Comparative meta-analysis of the effect of Lactobacillus species on weight gain in humans and animals. Microbial Pathogenesis, 53(2), 100–108.

Kobyliak N. et al. (2016). Probiotics and weight management: a systematic review and meta-analysis. Journal of Functional Foods, 23, 241–258.

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Gao X. et al. (2018). Probiotic Lactobacillus reuteri strains differentially modulate gut microbiota and metabolism in high-fat diet-fed mice. Scientific Reports (Nature)

Whorwell PJ et al. (2006). Efficacy of an encapsulated probiotic Bifidobacterium infantis 35624 in women with irritable bowel syndrome. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, 24(4), 587–594.

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